Ontem à noite, às 20h40min, após habeas corpus concedido pela juíza Maria Fernanda Belli, do DIPO (Departamento de Inquéritos Policiais), da cidade de São Paulo, o jornalista da Tv Record, Roberto Cabrini, pode sair da prisão onde estava preso desde terça-feira (15/04) por acusação de tráfico de entorpecentes. No momento da prisão, os policiais encontraram 10 papelotes de cocaína no porta-objetos do carro do repórter.Cabrini estava acompanhado de Nadir Domingos Dias, que segundo ele seria uma das suas fontes para elaboração de matérias sobre o tráfico de drogas, mais precisamente sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O jornalista relatou em seu depoimento no 13º Distrito Policial da Casa Verde, que fora receber de Nair Dias dois DVDs com entrevistas de Marcos Herbas Camacho, o Marcola, e outro DVD com imagens de maus-tratos a presos. Completou ainda dizendo que a droga tinha sido implantada em seu carro para incriminá-lo.
Na delegacia, Nadir desmentiu a versão de Cabrini.
Em seu depoimento, a mulher revelou ser amante do jornalista e apontou a droga sendo do próprio repórter. Confessou também, que em sua bolsa havia um pen drive que continha três vídeos de Cabrini consumindo cocaína.
Segundo Nadir, os dois se conheceram quando Cabrini tentava entrevistar seu ex-marido, que estaria envolvido com o PCC.
Agora resta esperar.
Bom, antes de acusar ou não, precisamos colher os dados e informações. Cabrini é um jornalista respeitado, e o caso precisa ser discutido de forma sóbria, e a imprensa neste caso em especifico, deve tomar cuidado para não cair no fidelismo coorporativo que presenciamos em algumas profissões.
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