Como num filme, ou para este caso uma novela, o que parece é que a polícia ainda não tem nome certo do assassino. Ouvi várias testemunhas, mais de 40 depoimentos até agora, a perícia retorna ao local do crime outras vezes, testes de sangues são analisados, constituições do crime são feitas, e nada de solucionar o caso.
Enquanto não soluciona, a população espera, e nossa classe jornalística até investiga, indo atrás de novos fatos, indícios.
Não tem um caso(aqui desculpe generalizar a situação) como esse que presenciamos hoje, que a nossa imprensa não se atrapalhe, que o dito jornalismo responsável e gabaritado para cumprir seu papel social na sociedade, e de sua natureza intrínseca, que é ouvir ambas as partes, com a mesma dita imparcialidade, não se afunde no conteúdo e aspectos demagogos. Salvo ainda bem alguns bons profissionais.
Assistir alguns programas policiais que passam no começo da noite é quase, se não, um martírio completo, com apresentadores com ares de políticos fanfarrões que fazem dos seus programas baluartes da moral com discursos demagógicos irritantes. Assassinos, ladrão, é o que se escuta deles antes mesmo dos suspeitos sejam sentenciados pela justiça.
Até parece que a mídia está precisando de uma cartilha, com conceitos básicos da profissão em que esteja escrito em letras maiúsculas sua função e responsabilidade social e ética em nossa sociedade.
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