sábado, 12 de julho de 2008

Apoio a obrigatoriedade do diploma

"Contra ao Recurso Extraordinário 511961. A profissão do jornalista precisa ser regulamentada! STF não nos prive deste direito!"

É este o coro que profissionais, estudantes de jornalismo e a sociedade precisam para não deixar esse R.E. ganhar força até o seu julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Entre alguns pontos desse recurso está a desregulamentação da profissão, ou seja, a retirada da obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo.

O recurso se confirmado será um passo atrás a busca do jornalismo independente, um retrocesso no pluralismo e qualidade informacional e a volta a famigerada época das relações de apadrinhamento nas redações e uso da profissão e informação para fins que não constam no código de ética do Jornalismo.

Caro leitor, a medida caso aprovada por exemplo possibilitará a você ao folhear o seu jornal, a sua revista, ou ainda ao ler uma notícia online a oportunidade de ir de encontro com matérias, reportagens, notícias elaboradas por qualquer pessoa - sem nenhuma gabaritação profissional, que foi alçada a condição de receptor da informação por “simples” forças das circunstâncias. Falando o bom português, a informação entregue aos "retro-bolcheviques" da informação moderna.

O João que venha a escrever 20 linhas sem erros gramaticais, a Maria que gosta de uma leitura filosófica e literária, ou o José que possui um faro investigativo poderão se o STF aprovar tal recurso trabalhar tranqüilamente nas redações Brasil afora sem diploma e sem culpa, pois estarão agraciados por uma inaceitável (des)regulamentação aprovada e regulamentada pelo supremo.

Não permitamos isso!

Quem decide quem é ou não jornalista é o diploma e não interesses particulares!

A imprensa séria e convicta de suas funções e deveres perante a esfera social age com o intuito de informar, de repassar os acontecimentos de relevância de forma correta e ética. E é direito da própria sociedade receber tais informações por profissionais gabaritados e cientes dos processos técnicos da profissão.

A regulamentação possibilita o repassar da credibilidade das informações e ainda a cobrança para que jornalistas possam cumprir o seu papel de fiscalizador das informações de interesse público.

NÃO ao Recurso Extraordinário 511961!

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