sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Mestres da Fotografia - Henri Cartier Bresson

Henri Cartier Bresson foi o mais respeitado e influente foto-jornalista de sua época. Nasceu em Chanteloup, na França, em 1908, e morreu no ano de 2004, deixando um legado técnico na área foto-jornalística, além de fotos que engrandecem o olhar do seu público.

Escolhi a foto acima (Boulevard Diderot) por expressar uma das características principais de Bresson, que era segundo ele, “o momento ou instante decisivo” da imagem.

Na minha opinião este momento está presente e representa o momento apaixonado, de entrega e intimidade do jovem casal que se encontra numa espécie de restaurante, lanchonete ou um bistrô em Paris no ano de 1968. O momento é tão mágico que encanta até mesmo o cachorrinho que os olha com uma satisfação de amigo fiel.

Uma fotografia que guarda a genialidade de Bresson, que traz nos traz uma simples imagem de um casal de namorados e a transforma um uma fotografia que aflora a quem olha o romantismo e o charme de parisiense.

De acordo com minha última aula, atrevo-me a dizer que a colocação dos agentes dessa fotografia na forma triangular, dá a imagem uma certa mobilidade, um enquadramento que ativa o olhar de quem vê.

Será que estou errado?

3 comentários:

Pa[†φ] BEiJo disse...

nossa, é bom encontrar alguem q traga de volta momentos e personalidades q fizeram a diferença e foram realmente importantes para algum momento da história, e muitas vzs nem são lembrados...parabéns
e vle pelo seu elogio no meu blog^^

Lucas Dutra disse...

é bom relembrar e evoluir :)

Marcos Vieira disse...

’É preciso esquecer-se, esquecer a máquina... estar vivo e olhar. É o único meio de expressão do instante. E para mim só o intante importa... e é por isto que adoro , não diria a fotografia....mas a reportagem fotográfica, ou seja, estar presente, participar, testemunhar, com a alegria da composição e evitar a anedota. Ao mesmo tempo, não podemos ficar esperando plea grande fotografia. Há muito o que descascar. É um presente que lhe é oferecido, mas é uma ação do acaso e é preciso tirar proveito dele... ele existe. É a vida, e ao mesmo tempo, a morte... porque desaparece, acaba. Há algo de mórbido na fotografia. Não é raro uma foto que possamos olhar por mais de um instante que passe uma emoção.’’

Muita luz em sua trajetória...Marcos Vieira