quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Lula sofre duro revés e a perda de 40 milhões com o fim da CPMF

Depois de exato um mês sem postagem no blog, eis que renasço das cinzas da falta de motivação e notícias, e também, por contas de provas na faculdade, para voltar a escrever as minhas idéias.

Ontem chegou ao fim a famigerada novela da Contribuição Provisória Movimentação Financeira (CPMF), que ficou conhecido como o “imposto do cheque”, que nosso companheiro Lula afirmava em seus discursos populistas e por muitas vezes demagogos, que era um imposto para ajudar os pobres carentes, vítimas das desigualdades e malfadados pelo destino.

A base governista tentou articular por toda quarta-feira nos gabinetes dos senadores votos “Pró-CPMF”. A última cartada, literalmente para a manutenção do “imposto do cheque” foi uma carta-testemunho enviada pelo presidente Lula e os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e Guido Mantega (Fazenda) em que o governo se comprometia em repassar 100% dos recursos dispostos com a CPMF para a saúde.

A cartada não deu resultado. Com todos os 79 votos possíveis, e sem nenhuma abstenção por parte dos nossos senadores, o resultado foi: 45 votos a favor da prorrogação da CPMF até 2011 e 34 votos contra. O governo precisava de 49 votos.

E no dia 31 de dezembro, o imposto que virou guerra entre governo e oposição chega ao fim. E pode-se dizer que em seu segundo mandato o presidente Lula teve sua primeira derrota, em uma quinta-feira “13” para o governo.

Já na madrugada de quinta-feira, ainda houve tempo para os senadores prorrogarem a Desvinculação de Receitas da União (DRU). A votação ficou assim: 60 a 18 a favor da DRU.

Quem não sabe, a DRU dar liberdade ao governo de usar 20% das receitas do Orçamento.

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